domingo, 24 de junho de 2007

A história

Sobre Justiça e Honra.

Já cansada, Potira rezava por água. Avistava, de longe, uma bela árvore que sombreava um rio. Ela sabia o que realmente era aquilo: uma miragem. O sol quente e vermelho causa esse efeito nos andarilhos do deserto do Texas. Ela, então, se lembrou dos motivos que a fizeram fugir dos confortos de sua terra e continuava a caminhada.

Não muito longe dali, Lola arrumava sua casa. Estava tudo de cabeça pra baixo, como sempre. Principalmente no quarto onde dormiu o Xerife Bill McCaughney. “Quem deve ter sido a vítima dessa vez?” pensava ela. Toda noite era a mesma coisa. O xerife, em troca de proteção e autorização, abusava de seus poderes violentando as cafetinas do Cabaré LoLa's Belas. O cabaré era de Lola. Os dois eram uma espécie de sócios. Ela entrava com as mulheres e ele com a “proteção” da lei.

Há alguns dias atrás, Sebastian Valmont entrava no trem rumo ao Texas. Lá, a busca por ouro era a grande atividade comercial. Era sua chance de subir na vida, ou de afundar completamente. Sebastian era um cowboy legítimo; bem, nem tão legítimo. Excelente pistoleiro e tocador de viola adorava viajar pelo país em busca de oportunidades e novos amores. Contudo, não sabia cavalgar. Na verdade, odiava cavalos. Gostava mesmo é de ficar bebendo e jogando poker nos bares mais perigosos das cidades que passava.

Na cidade de El Paso, Potira buscava abrigo e alimento. Ao ver uma grande casa, muito bonita e iluminada, bateu na porta e foi atendida. Uma mulher alta e bem vestida se surpreendia ao ver a pobre moça. Era Lola.

- Está procurando alguém? – pergunta Lola.

- Não. Preciso de um lugar pra ficar. Não sou daqui e não conheço ninguém na cidade. – respondeu a moça.

- Infelizmente não poderá ficar. Vamos ter uma noite cheia hoje e não há lugar pra mais uma. Sinto muito.

Ao ver a pobre menina, fraca e cansada, indo embora, Lola a chama e permite que durma em um de seus quartos.

- Pode dormir lá em cima. Não é tão barulhento como os outros. Coma alguma coisa na cozinha antes.

Potira sente-se em casa, mesmo não entendendo o que era aquela grande casa barulhenta e cheia de mulheres. Decide trabalhar para Lola enquanto mora na sua casa.

- É a primeira vez quem alguém me pede um emprego de faxineira por aqui. Minhas meninas preferem ganhar dinheiro de um modo mais fácil. Tudo bem, você começa amanhã.

Durante a noite, o cabaré estava cheio de gente. O xerife Bill McCaughney conversa com Lola sobre a noite passada.

- Não pode continuar assim, Bill. Toda noite é a mesma coisa, você quase mata uma das minhas meninas. O que mais você quer?

- Você sabe o que eu quero, Lola. Sabe quem eu quero. Se não cumprir sua parte no trato, falo para o prefeito sobre as coisas ilegais que acontecem por aqui e você perde tudo. Até quando vai me rejeitar? Sabe que eu sou louco por você e largaria tudo para tê-la.

- Nós somos sócios, Bill, só isso. Eu sou a dona desse lugar, administro tudo por aqui. A “diversão” fica por conta das minhas meninas.

O xerife McCaughney sai enfurecido. Ele sabe que Lola nunca será dele e quer se certificar quem ela não será de mais ninguém. Enquanto isso, no último quarto da casa, Potira pensava na sua família. Lembrava da tribo reunida, das danças e do amor que todos sentiam por ela. Tudo isso acabara quando foi obrigada a se casar com Tibicuera. Era a tradição indígena que a filha do cacique se casasse com o guerreiro mais valente da tribo. Ela não queria isso, queria um amor verdadeiro. Por isso teve que fugir.

Tibicuera era um ótimo índio. Honesto, leal a sua família e o melhor guerreiro da tribo, ele procura sua amada por todos os lados. Não pode voltar para casa sem uma esposa, sem aquela esposa. Tibicuera, seguindo pistas e informações, chega à cidade de El Paso e encontra um homem sentado na frente de um bar, tocando um instrumento de cordas que nunca vira.

- Com licença, como se chama isso que o senhor está tocando?

- Essa é minha viola. Nunca viu uma dessas?

- Não. De onde eu vim as pessoas não tocam viola. Me chamo Tibicuera e estou atrás de uma índia chamada Potira. Você a conhece?

- Desculpe amigo, mas cheguei hoje nessa cidade. Sou Sebastian Valmont e estou atrás de um lugar pra ficar.

Depois de um tempo, o cowboy e o índio ficam amigos. Eles conseguem dormir numa pensão barata e, no dia seguinte, os dois vão se divertir um pouco num bar, perto do cabaré de Lola. Tibicuera só vai porque Sebastian promete ajudá-lo a encontrar sua amada. Eles encontram o xerife McCaughney conversando com os guardas da cidade.

- Fiquem atentos. Se virem algum forasteiro andando à noite, interroguem-no. Não podemos aceitar que um criminoso zombe da lei nessa cidade.

O xerife estava falando de um ladrão que rouba bancos. Nunca ninguém o viu, ele ataca no silêncio e na escuridão da noite. É sorrateiro, rápido e muito corajoso. Seu nome é Jack Trevor. Vem de uma família tradicional na arte do crime e aprendeu essa “vantajosa” profissão com seu pai e seu avô. A ambição e o talento de Jack, porém, são maiores que os de seus antepassados. Ele, juntamente com seu fiel amigo, o cavalo Baloubet, se mudou recentemente para El Paso, em busca de grana e aventura.

Depois de muita bebida, Tibicuera dorme em cima da mesa do bar. Ele, diferente de seu amigo cowboy, nunca havia bebido. Sebastian levou-o para casa e, como não queria que a noite acabasse, foi conhecer a cidade e seus lugares. Chegou ao cabaré Lola’s Belas para se divertir um pouco. Depois de um tempo, avistou uma linda garçonete e prometeu a si mesmo que não sairia de lá sem antes conhecê-la. Naquele mesmo instante, o xerife Bill McCaughney chega ao lugar. Ele fala com Lola e diz que quer a novata, se referindo a Potira, essa noite.

- Não pode ter aquela. Ela é só uma garçonete e não é como as outras.

- Ninguém diz a Bill McCaughney quem ele pode ou não pode ter. Eu disse que quero ela e vou tê-la.

O xerife se aproximava de Potira e, quando segura ela pela mão para levá-la, escuta um tiro no teto que o faz largar a moça imediatamente. A pobre menina, sem saber o que estava acontecendo se esconde perto de Lola. Sebastian Valmount guarda sua arma e se aproxima do xerife. Os dois se olham e já estavam prestes a duelarem quando um guarda entra no local dizendo que um suspeito de assalto a banco foi visto e estava sendo perseguido pela polícia.

- Vejo você amanha. Nem pense em fugir. – diz, Bill, a Sebastian.

- Eu estarei bem aqui.

O xerife sai com os guardas em busca do procurado ladrão de bancos. Sebastian se aproxima de Potira e pergunta como ela está. A índia, ainda não entendendo muito bem o que aconteceu, sabe que foi salva por ele e não sabia como agradecer.

- Não precisa dizer nada moça. Só o seu nome.

- Potira.

- Lindo nome. Me chamo Sebastian Valmount e sou novo na cidade. Vejo você amanhã.

Sebastian vai embora e percebe todos os olhares das pessoas no cabaré voltados pra ele. Eram olhares de orgulho e de agradecimento pois nunca ninguém havia enfrentado o xerife como ele enfrentou. Embora tenha um cargo de tanta importância para a cidade, Bill era odiado por toda El Paso. Era casado e sua mulher estava muito doente mas, mesmo assim, não tinha vergonha de ser visto por todos no cabaré.

A noite havia sido muito cansativa para Bill. A perseguição não dera em nada, e a imagem daquele audacioso rapaz praticamente o insultando na frente de todos não lhe deixava descansar. Enquanto isso Sebastian mantinha-se sem dormir, pensando em Potira e no grande duelo. Tibicuera acordou e percebeu as olheiras de Sebastian. Logo, perguntou ao amigo o que tanto lhe preocupava:

- Eu me apaixonei, respondeu o cawboy.

- Por isso tanto sono, passou a noite com ela.

- Não, com ela é diferente. Nunca tinha me sentido assim, foi amor a primeira vista.

O índio respira fundo, e com certo orgulho olha nos olhos de Sebastian e diz:

- Com Potira, também foi amor a primeira vista. Enfrentei os maiores desafios da selva para me tornar o melhor guerreiro da tribo e digno do seu amor.

- Potira? Foi isso que você disse?- perguntou, espantado, Valmont.

- Sim, o nome dela é esse, eu nunca havia lhe falado?

- Eu não havia lembrado.

Após a conversa, Tibicuera toma café e vai a procura de Potira, deixando Sebastian se preparando para seu duelo. Mas isso já não o precupava tanto, estava com a consciência pesada por não ter falado a verdade a seu amigo indígena. Apesar de ser um forasteiro, ele sempre foi leal a seus amigos. Entretanto, não teve coragem de partir o coração de Tibicuera.

No cabaré, Lola chama Potira para conversar. Pergunta a ela se está tudo bem, e a índia balança a cabeça afirmativamente. Quando a dona do cabaré ia se virando, Potira a chama:

- Lola, o que realmente aconteceu ontem à noite?

- Você foi salva, pelo forasteiro, das mãos daquele xerife covarde.

Potira então se lembra com carinho de Sebastian, e resolve procurá-lo para agradecer. Pergunta ao garçom onde ele mora e vai ao seu encontro. Ao chegar ao endereço, para em frente à porta e reflete sobre o que está fazendo. Sebastian abre a porta e dá de cara com Potira:

- Você por aqui, quer entrar e tomar uma xícara de café?

- Obrigado, mas apenas vim lhe agradecer por ontem. Eu não sabia o perigo que estava correndo.

- Por você, eu daria a minha vida se fosse preciso.

- Mas o moço mal me conhece, como pode se sentir assim?

- Desde o primeiro momento em que te vi, tive certeza que é a mulher da minha vida.

E os dois se beijam. Ao dobrar a esquina, Tibicuera visualiza a cena. Tomado por uma fúria parte em direção aos dois e grita o nome de Sebastian:

- Amigo? Você sabia que era ela. Eu confiei em você e fui apunhalado pelas costas?

- Tibicuera, eu não consegui lhe contar. Mas estou apaixonado por Potira.

O índio olha para a Potira; ela está assustada e pergunta:

- Pensei que nunca mais ia te ver, o que você está fazendo aqui?

- Eu vim atrás de você, e da minha honra.

- A honra não está em se casar com a filha do cacique, mas em encontrar um amor verdadeiro que seja correspondido.

- Se não me caso com você Potira, não caso com mais ninguém.

Tibicuera vai embora. Potira sai correndo de volta para o cabaré, deixando Sebastian sem reação.

Enquanto isso Jack Trevor invade o quarto de Lola para se esconder. Ela entra e o vê:

- O que você está fazendo aqui, seu ladrão?

- Eu estou me escondendo do xerife, por favor não diga que eu estou aqui.

- Aqui não é lugar para se esconder, não sabe que o xerife dorme no quarto ao lado?

- Mas eu sei que ele nunca entra aqui, por isso vim pra cá. Você é Lola não? Eu me chamo Jack Trevor.

- Sim, eu sei quem você é. Se me roubar alguma coisa, eu te entrego pro xerife.

- Eu nunca roubaria nada de uma dama tão bela.

E os dois começam a conversar. Jack conta algumas de suas aventuras a Lola, que começa a se encantar por aquele corajoso rapaz. Até que os dois são interrompidos por alguém batendo a porta:

- Rápido, se esconda no banheiro. Eu vou ver quem é.

Era o xerife Bill. Ele vai logo dizendo:

- Diga aquele forasteiro que estarei esperando por ele aqui em frente, ao cair da tarde. Se ele fugir... - e então ela o interrompe:

- Ele já entendeu o recado, não vai fugir. Pode esperar por ele.

E fecha a porta. Vai ao banheiro chamar Jack e percebe que ele foi embora pela janela e deixou um bilhete: ”Volto à noite para conversamos. Jack”. Ela vai até a janela e vê Jack montado num cavalo preto com pintas brancas. Ele grita:

- Raiiôôôôô Baloubet!!!

Ao cair da noite, todos se movimentavam para o cabaré de Lola a espera do grande duelo. Sebastian, ao passar em frente a um bar, vê Tibicuera levando uma surra de dois brigões. Sem pensar duas vezes, ele saca sua arma e atira neles, salvando a vida do índio.

- Por que fez isso?

- Aqueles caras iriam te matar. O que você fez pra eles?

- Eles estavam tentando assaltar o dono do bar e eu resolvi ajudar. Não tem um duelo a disputar agora?

- Sim. Já estou atrasado. Mas não pude ver você em apuros e não fazer nada.

Depois dessas palavras, Tibicuera entende o amigo e resolve perdoá-lo. Os dois se entendem e vão juntos para o local do duelo. Lá, o xerife McCaughney perde a paciência por ficar esperando o seu adversário e provoca os espectadores:

- Eu sabia que ele não viria, ele é um covarde. Todos temem duelar comigo.

- Não é verdade. –interrompe Potira. – Você que é o covarde. Bate nas mulheres e abusa da autoridade que tem. Sebastian virá e acabará com você.

Bill corre em direção a Potira e, por mais que Lola tente evitar, ele a agarra e a joga contra a parede. Nesse instante, Sebastian e Tibicuera chegam ao local.

- Estou aqui Bill. Venha resolver isso comigo. – diz o cowboy.

Os dois se olham e sacam suas armas. Tibicuera, por ter sido salvo por Sebastian, tenta falar com o amigo antes. O xerife, então, atira no índio pelas costas.

- Tibicuera!

- Sebastian, não pude agradecer por ter salvo minha vida. Cuide bem de Potira. – sussurra pela última vez o índio.

Sebastian é tomado por uma raiva incontrolável. Parte em direção ao xerife que, friamente, atira no cowboy. Ele cai muito ferido. Quando Bill se prepara para matar Sebastian, Jack o impede. Eles começam a lutar, mas o xerife é mais forte e derruba Jack. Ao perceber o perigo que o corajoso Jack estava correndo, Lola pega a arma de Sebastian, que estava no chão, e atira em Bill.

- Lola? Como pode fazer isso comigo? – diz Bill antes de cair no chão.

- Só eu podia te matar, Bill. Ninguém sofreu tanto quanto eu nesses anos todos tendo que agüentar suas ameaças e agressões.

A cena era a de um grande massacre. Tibicuera morto, Sebastian, sobre os cuidados de Potira, ferido no chão e o xerife Bill McCaughney morto com uma bala no peito. Lola corre em direção a Jack e os dois percebem o grande amor que estava nascendo naquela tragédia.

Após algumas semanas de repouso, Sebastian estava recuperado. Ele e Potira se casam e tem um filho chamado Tibicuera, em homenagem ao grande amigo dos dois. Lola passa a direção do cabaré a uma de suas meninas, Clarita, e viaja com Jack para o norte. El Paso nunca mais foi a mesma depois da morte de Bill. Ela progrediu e se tornou mais segura para todos. Potira e Lola continuaram muito amigas, assim como Jack e Sebastian.


FIM

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Romantismo

Bem,para quem ver a este blog e não entender nada,vou escrever abaixo uma breve explicação da nossa primeira tarefa deste bimestre para a matéria de história.
Devemos fazer uma história que se relacione com o romantismo,é uma tarefa em grupo onde cada um que compõe este deve ter um ou mais personagens e logo após deve escrever as características do mesmo no seu blog.
Por isso,a seguir escrevo algumas características da minha personagem.
Esta,é uma índia totalmente ingênua e inofensiva,seu nome é POTIRA,que em indígena significa flor,que ao ser obrigada por seu pai,cacique da tribo,a se casar com um índio de sua tribo,o mais forte e guerreiro,foge para outra cidade tentando acabar com este casamento forçado.
Ingenuamente,para poder se sustentar e conseguir sobreviver,acaba trabalhando em um "cabaré" como garçonete.É inofensiva e não vê maldade em nada nem ninguém,acha que aquele é apenas um trabalho como outro qualquer,ela quer apenas ficar longe do índio que a ama para não precisar se casar com este da qual ela é prometida desde que nasceu.
Esse trecho é apenas um pouco das características da minha personagem,onde ela aparece na história e o que ela faz.
Até a próxima tarefa.Bjus a todos que olharem meu blog.E façam o favor de comentar.POR FAVOR!!!

terça-feira, 27 de março de 2007

Última tarefa desse bimestre

Bem,como a professora pediu aqui estou para dizer com quem moro.
Atualmente,moro com meus pais e meu irmão,mas daqui uns três anos quando atingir a maioridade já pretendo morar sozinha,pois meu pai já me deu um apartamento,no qual hoje em dia moro com a minha família.
Meu pai ao entrar na reserva daqui aproximadamente uns três a quatro anos pretende comprar um sítio e não morar mais aqui em Porto Alegre.
Todos em minha família sabem que estou fazendo essa tarefa que envolve o blog,portanto que irá comentar no meu blog será a minha madrinha que mora no mesmo condomínio que eu.

segunda-feira, 5 de março de 2007

As jóias e a sua antigüidade




O homem sempre procurou e sempre procura criar objetos e coisas que satisfaçam as suas necessidades e sempre buscou acrescentar a eles outras qualidades que dependiam da simples utilidade e que visavam atender a uma necessidade de beleza.P or isso se diz que toda forma de arte é uma expressão intimamente relacionada ao espírito humano.O ouro exerce atração sobre o homem desde a época da descoberta dos metais.
Na antigüidade e na idade média,as minas de ouro e prata eram escassas e muitos escultores e pintores famosos,principalmente da Renascença,iniciaram seu aprendizado artístico nas oficinas de ourives.
muito tempo as pessoas usam jóias e broches.Antigamente quem usava jóias geralmente eram as pessoas de alta classe social,pessoas como reis,rainhas,príncipes e outras que tinham um alto nível capitalista.Até nos nossos dias presentes,a jóia é um objeto muito delicado,mas não são apenas as pessoas que vivem na alta classe social e capitalista que usam,hoje em dia qualquer um pode comprar uma jóia ou uma bijouteria.As jóias são as mais antigas artes decorativas existentes,faz muito tempo que um ancestral do homem usava conchas,sementesunhas e dentes de animais para se enfeitar.

Em 1900,René Lalique transforma Paris na capital da joalheria com sua exposição.
A partir de 1925,a ART DECÓ transformou-se no segundo grande movimento internacional das artes industriais.Elaborou-se jóias que davam importância ao valor dos materiais,mas também,se produziu jóias industrializadas que utilizavam novos materiais sintetizado
s pela indústria:GALATITE,BAQUELITE,NÍQUEL,ALUMÍNIO...que pretendiam imitar as jóias preciosas.
A vinda da corte portuguesa para o Brasil foi acompanhado de um grande número de joalheiros e lapidários.
Graças a esses fatos,as medidas repressivas tomadas em relação aos ourives locais foram suprimidas e observou-se então um desenvolvimento da confecção e do comércio de jóias no Brasil.
De uma maneira geral,o design das jóias do iní
cio do século XIX seguia o estilo barroco,com uma grande predominância de diamantes e de motivos florais.
Um dos grandes ourives que veio com a Corte portuguesa para o Brasil foi Antônio Gomes da Silva,nascido em Lisboa.Com a alcunha de "mestre ourives da prata e cravador de diamantes" dada pelo rei D.João VI,criou no Rio de Janeiro algumas jóias belíssimas,como a Cruz e Colar da Ordem de Torre e diamantes e esmeraldas,em 1813.
Em 1817,confeccionou para a aclamação de D.João VI,uma coroa,um cetro e um florete.Várias obras de Antônio Gomes da Silva e
ncontram-se hoje no Palácio Nacional da Ajuda,em Lisboa.
Não foi somente o ouro e os diamantes que encantaram os nobres portugueses vindos com a corte.Também as ametistas,os topázios e as águas-marinhas tiveram um papel de destaque nas jóias confeccionadas então.
Em 1870,o ourives Estevão de Souza criou para a rainha D.Maria Pia um fantástico conjunto formado por colar e tiara em ouro com grandes diamantes formando estrelas.

Uma famosa joalheria "Leitão e Irmão"(conhecidos como "joalheiros da coroa"),foi responsável apartir de 1875,por uma grande renovação na arte da ourivesaria,com sofisticadas montagens e grandes designs para jóias inspiradas na história e no artesanato português e que tinha na rainha D.Maria Pia sua mais fiel e assídua cliente.
Em geral,as jóias portuguesas da segunda metade do século XIX obedeceram aos modelos em voga em toda Europa,onde o ouro,com ou sem gemas,ocupava lugar de destaque.
A jóia romântica com letras formando nomes e pequenas frases e com retratos em miniatura era a mais popular.Assim como no resto da Europa,os medalhões em ouro e cristal contendo os cabelos de um ente querido e usados como um pendente junto ao peito ou em pulseiras eram extremamente apreciados,como também o motivo de serpentes-em geral usadas em braceletes.


BIBLIOGRAFIA:www.wikipedia.com.br
www.brasilescola.com.br
www.google.com.br